Foi a minha primeira missão. Foi onde tudo começou, mas nunca escrevi sobre Moçambique. Mas sei que um dia vou fazê-lo. Estive envolvido num projecto de HIV/SIDA, um flagelo imenso neste país com uma das maiores prevalências do mundo. Em algumas zonas de Moçambique 50% das pessoas estão infectadas com o vírus. A sensação que tive nesta missão é que dei uma “ajudinha”, por não ser a área que eu mais domino, e por ter sido mais de apoio e formações do que de medicina propriamente dita. Ouvi histórias de vida incríveis, e foi aqui que abri os olhos para a compreensão da Medicina Humanitária, e já agora a minha paixão tremenda por África. Fiz pouquinho, mas senti imenso e abri os olhos e o coração para todo o mundo de missões que veio a acontecer. Um dia vou escrever sobre Moçambique.