Sinto que já ganhei o Natal. Ganhei o 2019, ganhei certamente o 2020 e veremos quanto durará a mais pura das comoções e inspirações que sinto neste momento. Talvez tenha visto agora o filme da minha vida. Apetece-me enviar uma carta de Amor ao mundo inteiro. Amor e agradecimento por esta lavagem de alma que acabei de receber, e que vou querer repetir até à overdose. Poderia elogiar as interpretações geniais, o brilhantismo do realizador e escritor/guionista desta obra, mas claro que vou concentrar os meus adjectivos no rol infindável de mensagens poderosíssimas que este filme tem. E tem mesmo! Não despertou em mim por obra da minha boa imaginação. Está mesmo lá!

O amor, a bondade, a simplicidade, a humildade, a inteligência emocional, a importância do perdão, a compaixão, o sentido de missão, a beleza do ser humano, a força de vontade, a importância da luta e das convicções… E o Amor, e a Bondade… E a Bondade e o Amor… E não sei se já disse Bondade… E Amor… E Bondade! A Bondade e a luta pelo bem comum como valor maior. Valor maior que a vida, maior que a nossa vida. Porque é na percepção de que é quando a nossa vida intercepta a vida dos outros que se encontra todo o valor que nós temos. Ou não temos.

Fica a dúvida se é mesmo verdade? Se terá sido mesmo assim que aconteceu? A minha reflexão para essas perguntas neste momento é: “e o que é que isso interessa?” O que interessa é que está ali, e é real só por isso. Porque eu senti, aquilo que qualquer pessoa que tem coração sentiu ou sentirá: “Este filme é a pessoa que eu quero ser!!” Eu não sei bem quem sou, mas sei bem quem quero ser: É este filme. E esta riqueza de emoções não nasce connosco. Acontece-nos ou não! Procuramos ou não! Escolhemos para nós ou não!

Em nenhum momento este filme beliscou o meu ateísmo, mas fez-me ACREDITAR mais no ser humano, no poder da humanidade, e na força invencível, infinita e inquebrável de qualquer cérebro que pense e olhe para o Mundo com Coração. É o nosso maior super-poder.

Mundo e Coração. Coração e o Mundo. Mundo. Coração. Baralhem estas duas palavras à vontade.

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